sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Rolantes.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Perder.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Sob o luar.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Quase isso.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Filos Zofias
As pessoas vivem por respostas. Vivem por porquês não respondidos. Foram dadas ao mundo procurando uma só coisa, tendo só uma necessidade: a de ser entendido. Poucos são aqueles que pensam na não utilidade das respostas, que ignoram qualquer entendimento, qualquer versão não do seu próprio inflado ego. Exclui-se respostas, adiciona-se perguntas. Se querem algum segredo, que não é segredo algum, este é ele. Falta a simples observação, a dedução, usar nosso pedaço de massa cinzenta ao qual dão o carinhoso apelido de cérebro, que até onde eu sabia era personagem de desenho animado, para sua maior utilidade: processar informações.
Tudo já se mostra tão mastigado, digerido, que não se pode perceber mais o olhar, sentir o perfume da minha amada combinado com o cheiro de minha camisa que ela usa, enquanto eu olho o jardim. Falta a percepção dos grandes clichês, daqueles dos filmes românticos, dos casais apaixonados, daqueles só que ficam nos olhos dos sonhos e nunca na nossa realidade, que parece ser mais fria que a dos outros. Constatação: Nossa vida é sempre mais fria que a dos outros.
Pode não parecer, mas vivemos um grande clichê, assim: Nascemos, metabolizamos CO2, fazendo coisas que julgamos necessárias, outras que são necessárias, umas que são inúteis outras que julgamos inúteis, e no final, morremos como grandes seres matabolizantes meio- inúteis de CO2.
No escuro, tudo se torna nada. O cigarro rapidamente acaba. O copo esvazia. Sente-se o calor fluir em suas entranhas. O tempo definitivamente não para.
domingo, 9 de outubro de 2011
Conto Aleatório.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Roleta do Tempo
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Fique.
sábado, 1 de outubro de 2011
Falta de sentido.
sábado, 24 de setembro de 2011
Inverno.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
O Perdedor.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Qualquer coisa a mais que isso. É mentira.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Facetas quaisquer
domingo, 11 de setembro de 2011
Estação
domingo, 28 de agosto de 2011
Fora de controle?
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Ateando fogo.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Aleatoriedades
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
O que é?
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Protesto Infantil
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Tudo o que eu falei fora daqui.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Tormenta
domingo, 31 de julho de 2011
Você, depois dos sete mares
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Em respeito ao que lhe mantém vivo
sábado, 16 de julho de 2011
Palavras de honra.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
O mundo além do que tu conheces.
domingo, 10 de julho de 2011
Criadores de Caos
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Pitadas de hoje, pitadas de deus
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Zapeando
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Porque tu pedistes.
domingo, 26 de junho de 2011
É melhor eu parar antes que algo aconteça
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Há muito, à qualquer um
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Infinitos quereres.
Afogo-me nos infinitos hedonismos
Deixo minha alma corrumpir-se pelos desejos do mundo
domingo, 5 de junho de 2011
Porque falta coragem
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Se for pra sempre..
terça-feira, 31 de maio de 2011
O preço da pureza
domingo, 22 de maio de 2011
Rotina.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
A parte
terça-feira, 17 de maio de 2011
Suposições
sábado, 14 de maio de 2011
Coisas soltas presas em uma corrente
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Armadilha ND Épico
sábado, 7 de maio de 2011
Clichês temporais
terça-feira, 3 de maio de 2011
Bem fundo, porém superficial
sábado, 30 de abril de 2011
Mais de uma semana
terça-feira, 19 de abril de 2011
Isso não é um indireta, mesmo que pareça.
domingo, 17 de abril de 2011
No ônibus de 3 A.M.
sábado, 2 de abril de 2011
Atras das cortinas.
terça-feira, 29 de março de 2011
Corredor da morte.
domingo, 20 de março de 2011
A linha tênue entre amor e ódio.
Eu nunca vou me livrar disso...
quinta-feira, 17 de março de 2011
Salada de Frutas (Mais fluidos cerebrais)
sexta-feira, 11 de março de 2011
Apaixonado, mas sem amores.
Onde ninguém vai.
Pode-se dizer que foi um êxtase, algo muito além do que qualquer ser humano, do que qualquer criatura já deve ter sentido na face da terra, relatarei as partes de que lembro Arthur falando, não é muita coisa, no meio da imensidão de coisas que ele falou uma vez à mim, mas deve ser o bastante para alguém ao menos tentar entender, mas sentir, creio que ninguém vá fazê-lo de novo.
A palavra mais usada foi escuro, escuridão, e coisas do tipo, mas deixe eu explicar, não era a ausência de luz, não somente a ausência de luz, que também se fazia presente, mas também o conjunto de coisas que aconteciam a sua volta enquanto ele respirava o ar pesado, nebuloso, aquele lugar não parecia nem um pouco com os poços de fogo da Bíblia, nem o antro de sexo e drogas que os rockeiros pensavam, era uma sensação de estar realmente embaixo da terra, ser sufocado a cada passo, existia só uma luz que iluminava, e por mais que ele tentasse andar para os lados não conseguia. Só via o chão escuro, cor de asfalto talvez, e a névoa que se fazia visível com a presença da luz que o iluminava por cima, quando olhava para cima, não via nada, mas a luz estava ali.
Descritas já as sensações visuais as quais Arthur passou no começo de sua jornada, posso falar das auditivas e talvez daquelas até que ele sentia em sua pele, no tato. Mas de fato, mal existia o som, parecia algo como a embriagues, quando tudo fica longe de você, não se ouvia os passos, a respiração, nem as batidas do coração, aquilo acabou desesperando o rapaz, que começou a correr por aquele caminho negro. Correndo, correndo, correndo mais, sem chegar a lugar algum. As vezes ouvia vozes, ou pensava ouvi-las, nem ele mesmo sabe ao certo, até hoje, foi umas das perguntas que faltaram ser respondidas. Arthur disse que essas vozes vinham em diferentes linhas, tons, e brotavam da escuridão, passando como uma brisa em seus ouvidos. Só conseguiu distinguir três palavras, de todas as pronunciadas, foram “Bem vindo.” “Escolhido” e “Destino”. Foi assustador, mas já dava pra colocar as idéias um pouco mais no lugar.