quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Protesto Infantil

De volta a prosa. De volta a filosofias noturnas, alias, bem que podia ser madrugada. Escreverei sobre algo um tanto clichê, não tão clichê quanto a chuva, a dor, a vida. Não tão clichê quanto o amor. Só digo que é tudo o que fica preso e por puro medo, sim, medo, eu não digo essas palavras. Enfim, devo começar antes que eu comece a andar, ou escrever, em círculos.
Se hoje tenho um bom coração, mas uma mente errônea devo isso tudo à este "mundo de hoje". Não faz muito tempo que deixei de ser criança, na verdade, eu já deixei de ser uma criança? Dentro de um homem sempre vive uma criança, e quando digo homem, eu digo o homem em gênero, mulheres já nascem maliciosas! Voltando, lembro-me das manhãs sentado vendo meus queridos desenhos animados, neles havia violência, palavras fortes para uma criança se ouvir, mas existe algo que era maior, existia o bem vencendo, você sabia que quanto maior fosse a luta, maior a recompensa, existia a amizade vencendo as barreiras mágicas. Existia uma lição, uma honra. Existiam homens de verdade, e agora homens humanos. Hoje em dia o que temos? Inúteis lições para crianças que não tem valores, nascem com o consumismo ardendo em suas veias. Sou hipócrita ao dizer que cultivo os "bons" valores, sou um tanto relativista e até "niilista" mesmo não dando a mínima para esse tipo de coisa.
Faltam-me as palavras. Eu era feliz e sabia. Nostalgia... Se alguém lê este blog, isso não foi uma postagem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário