quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Roleta do Tempo

Não existe amor perfeito, não existe o um perfeito. Nem você mesma é perfeita, ninguém é. Mas todos esses fatos não limitam meu sonho, aquele de achar uma mulher para chamar de minha, uma amiga para chamar de irmã, um puta para chamar de cadela ou um amor, para simplesmente chama-la de meu amor.
Posso voltar há alguns anos, onde procurei sem ao menos ver quem estava colocando minhas deusas, onde amarrava um amor inventado, um tanto até forçado. Era um ídolo ao qual eu idolatrava, no qual eu perdia pensamentos em dias e dias, lágrimas e lágrimas. Continuei na mesma luta, de enganar egos, de fingir amores, de procurar prazeres. Todos em vão. Absolutamente todos. Pois aquele sorriso que eu me apaixonei, não era o que eu queria que fosse. Aquele eu te amo muito menos, eram só, palavras... Elas tem força, mas nem tanta.
Cresci um pouco, juntei minhas bagagens e embarquei para onde achei que eu nunca iria voltar, esgueirei-me por entre um mundo perdido, alcoólatra, inconsciente, hedônico. Vaguei por lá, carregando um olhar felino em meus olhos. Olhos de lince que a todos viam, analisavam e davam o bote, na maioria das vezes, certeiro. Bons tempos, é como um idoso lembrar dos seus tempos de garoto, quando dançava no baile com sua amada, as lentas músicas.
Mas tudo que não muda, um dia cansa. Minhas caçadas já não tinham bons frutos, procurei a aposentadoria de meu posto, deixei-o aos mais jovens. Foi dai que cheguei onde estou, corroído por uma utopia, algo tão ímpar como meu próprio ser. A utopia de uma mulher, de uma amante, de segurar seu corpo e olhar em seus olhos. Uma utopia que achei que eu nunca iria achar. Até que por pura ironia fantasia, literalmente, eu lhe encontrei. Era jeans e branco, assim como eu.

Um comentário:

  1. Eu sei qmé essa garota.
    Seu nome : Jenifer Carla Ferreira.
    Morava em Três Rios agora em Juiz de Fora!!!!

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