Assim me despedia, no auge de uma ebriedade exagerada, dizendo a mim mesmo "tudo vai ficar bem, tudo vai ficar bem". Já havia me cansado de todos os jogos, dos sorrisos vazios, de toda aquela força que fazem para agradar um ao outro. Prometi a mim mesmo não mudar, pois quem muda, perde. Mas ainda a minha volta havia todas aqueles, bajuladores, traidores, indiferentes até os "nada contra, nada a favor.", queria me livrar deles. Olhar somente nos olhos daqueles que chamo de amigos, naqueles que digo que amo. Toda essa utopia é tão valida quanto falar de amor eterno ou de "um lugar no céu"...
Seria simples demais se fosse chamado vida, quatro letras que matam esperanças, sobem frustrações, arrebentam laços, os une de novo e no final de tudo, faz-me amar. Amar meu próprio id, meu ego e meu superego.
O sol bate na minha janela, é hora de acordar um novo eu, encarar esse mundo de novo, enquanto eu não arrumo um jeito de fugir de tudo.
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