domingo, 20 de março de 2011

A linha tênue entre amor e ódio.

Mil e uma filosofias cabem para falar do ser humano, mil e um exemplos são citados pelos seres humanos, mas eu me sinto tão longe disso tudo. Procure se desvencilhar de todos os sentimentos humanos, deixe todo o niilismo fluir pelas suas veias podres, se sinta superior, assim alimento meu super ego. Agora, olhando la para baixo, eu vejo todos que passam como formigas em um formigueiro, arranjando suas vidas em conjuntos com as outras, é por isso que eu os amo. A queridos humanos, eu os amo. Mas por isso odeio vocês, malditos seres humanos, que me fizeram escolher, entre ser algo totalmente diferente ou estar em cima desse muro, o qual não posso cair para nenhum lado.
Daqui de cima, eu analiso, julgo, sou um Deus. Faço de tudo para controlar suas vidas, uso vocês como meros fantoches para alimentar meu ego. Eu sou a fera e vocês a presa, eu sou o vampiro e vocês o doce sangue que faz meu coração bater mais uma vez. Eu amo, sofro, acabo com a visão turva, e nada mais se acerta, sua culpa. E é assim que nasce meu ódio, de sentir o mesmo que vocês sentem, de ser tocado e ainda me sentir vivo, por ainda sentir o calor de uma pele na minha, é animal. Eu ainda me culpo por querer um beijo, por querer prazer. Ainda me culpo por sentir tudo o que eu não quero sentir. Sou um predador, que morreria por sua presa. Ou talvez só um ser humano com um ego abalado e problemas psicológicos...

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