domingo, 5 de junho de 2011

Porque falta coragem

É outono, e nada faz sentindo. Nada nunca precisou fazer sentido algum, muito menos enquanto se corre pelas folhas no chão, ouvindo o leve estalar delas ao chão e seus risos. Sim, eu ainda lembro daqueles dias em que tudo era uma grande verdade, era puro hedonismo, era prazer, era eu junto de você. Agora são só memórias, talvez seja por isso que dói tanto, por serem somente memórias que voltam a todo tempo queimando as feridas que ficaram abertas.
Agora eu quase acredito que as fotos são tudo o que eu posso sentir, mesmo elas machucando, machucam menos do que lhe ver tão longe. Durma bem meu amor, pois hoje pode ser seu dia de realmente deixa minha vida e quando o fizer uma lágrima cairá, a profecia se tornara verdade, não preciso daquilo tudo, não preciso de você, mas queria que você ficasse. Talvez por caprichos de não lhe deixar voar para longe, mas já pensou por um momento que eu sou quem te ama e quem sempre te quer bem.
Não preciso de clichês de inverno para descrever o que é partida, a partida não é como o fim, que pode ser um novo começo, a partida é fugir, partir é ser covarde, é não querer encarar o que tudo é de verdade, viver uma eterna ilusão, eterna enquanto durar. Não há culpados, se quiser apontar culpados, aponte para mim e você mesma, mas aponte mais para mim, eu sempre errei, eu sempre erro, mas acho que é isso que me torna humano para poder sentir.
Mas eu estou aqui, no mesmo canal vivendo meu drama, portanto se quiser voltar, eu agradeceria. Adeus, por agora.

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