Nunca mais queria acordar
Pois nos meus sonhos viveu
Numa eternidade reduzida
O que eu ainda posso fazer?
Sobreviver
Dói, incessantemente dói
E a cada dia que passa
Cuspo nós de minhas garganta
Silencio a dor com mais um copo
Não vou poder fugir para sempre
Me esconder por traz de algumas garrafas
E de alguns tragos em meu cigarro
Fique aqui, pois para sempre é pouco tempo demais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário