quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Pra você e só você.

Guria, me dispo de todas as amarras, de tudo o que muitas vezes me retém de dizer o que eu realmente teria de dizer, de fazer, de lhe mostrar, de lhe dizer que amar é muito mais que simplesmente dizer "eu te amo".  Eu a vejo, tão linda, tão perfeita, tão cheia de tudo que eu quero e de que eu preciso. Mas não quero fazer isso sobre mim e sim sobre você. Sobre toda a perfeição emanada sobre um lindo corpo moreno, do sorriso fácil e faceiro, de olhos quase puxados e daqueles, que assim como Capitu, me puxa como uma ressaca para dentro de teu amar. Isso é sobre sua voz, sobre a tranquilidade que mê tu me leva a ter, ao ouvir o seu um tanto quanto "gamável" "caipirês". Isso é sobre suas curvas que me fazem perder as noites de sono, que me fazem sentir um ardor no peito que só me faz me sentir mais e mais apaixonado. Isso é sobre sua inteligencia, sobre a sua capacidade, que pra mim é sobre-humana, de entender qualquer coisa que esteja ligada à números ou que faça mais de 4 ligações covalentes, mesmo que eu não saiba mais o que as mesmas são. Queria pode dizer isso tudo olhando nos seus olhos, na verdade, queria só olhar nos seus olhos, lhe abraçar e lhe beijar, isso já seria suficiente. É isso, me tempo está acabando. Por mais clichê que soe, eu te amo.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Sobre você e ninguém mais.

Eu sinto muito, talvez só isso que eu tenha de lhe dizer. Eu sinto muito por não poder olhar na tempestade dos teus lindos olhos castanhos nesse momento. Eu sinto muito, pela falta de sorte de só uma semana. Eu sinto muito, pela falta de fazer algo, por ter deixado o garoto inseguro falar por aquele que tentava ser o homem sincero. Eu sinto muito, por todas as vezes que digo que quero estar contigo e não posso estar. Eu sinto muito por todas as vezes que sonho em devaneios de beijos e seu batom borrado, e seu sorriso, e sua voz, e algo que surreal, transcendental, intenso, suave. Lindo como a melodia que tocava naquele dia.
Isso é sobre você e ninguém mais, por isso, quando o sol raiar em janeiro, não vamos ouvir nenhum blues lamentando, mas eu espero ver seu sorriso à frente do mais lindo raiar do sol de toda minha vida.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Tudo importa.

É difícil dizer com certeza, se há um destino ou se já esta tudo escrito em um grande livro, que algum suposto Deus, seja ele o cristão, Odin, Rá ou Cthulhu, estejam escrevendo nossos futuros, olhando para nós, julgando-nos e escrevendo mais um paragrafo na nossas um tanto bizarra história. Não que eu realmente acredite nisso tudo.

O que eu quero falar sobre é, talvez, muito mais epistemológico e transcendental do que a própria existência, é na verdade, o que precede ela, e todos os porque's incluídos em um só ato.

Só quero atestar que, eu não acredito em destino.

É assustador, pensar que a cada milésimo de segundo algo acontece no mundo e isso muda para sempre a vida de alguém ou de alguns, até de uma nação inteira, de um mundo, talvez do inteiro cosmo. Essa aleatoriedade do universo me fascina de uma maneira que me pego a pensar em todos os "se's" e os "se não" da minha vida. Desde de grandes acontecimentos, bons, ruins, alcoílicos. Até uma rápida do troca de olhares no meio da rua ou um simples bom dia dado à alguém. Será que isso realmente afeta nossa existência como um todo? Ou existe, na verdade, uma pseudo-aleatoriedade que só são relativas aos fatos que realmente afetam algo no nosso psicológico/cognitivo?

Droga, estou perdido. Todo esse universo relativamente aleatório e cheio de glitches assusta.

Só quero atestar que, eu não acredito em destino e ainda mais, tudo importa.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sobre o que eu não sei falar.

Admito que fugi. Admito que fui para um lugar não tão longe assim, mas que fugi. Deixei para trás tudo e tive um foco. Deixei de ver tudo tão preto no branco, ou tão cinza. Enxerguei com aquilo que comumente dizem que são os olhos do coração. Vi os céus azuis, até o grafite manchado dos prédios, o verde do neon e as várias cores etílicas das mais variadas cervejas.
Tive a chance de expandir todos os horizontes, ser quem eu sempre quis ser, sem precisar fingir, podendo olhar nos olhos das pessoas, podendo deixar todos os preconceitos de lado, podendo abraçar e se abraçado, podendo ter algo que anda faltando.
Fiz de risadas a alegria, fiz de dores de cabeça um motivo para não parar, fiz do café um forte aliado, transformei esforço em ótima performance e sem muito esforço. Vi pessoas, vi novos mundos, vi as estrelas no céu, senti a brisa do mar. Todos aqueles pequenos detalhes que na minha insane deixam-se passar.
Eu conheci todos, conheci o que eu quero, conheci quem eu quero. Por favor, se há alguém há me ouvir, deixe-me participar disso de novo.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Sarcasmo.

Dize-se que só é bom se for escrito com sangue, com paixão, com fervor. Aquela coisa de lágrimas dos olhos, um copo de scotch e as mãos trêmulas, inventando e criando, modificando e iludindo qualquer coisa que possa ser chamada de realidade. Com sangue já foi escrito amores, alegrias, paixões, olhos azuis, tristezas, pseudo recaídas, verdadeiras recaídas. Está tudo escrito naquela branca parede da memória, com a vermelhidão quase procariótica, se é que isso convém.  
Porém um dia o sangue acaba, a tinta seca, as memórias ficam. E só sobra uma expressão de sarcasmo. " Vida filha da puta, vou te fuder. "

domingo, 22 de abril de 2012

A falta que alguma coisa faz, que eu não sei.

Sabe guria, ta faltando algo aqui. Eu não posso lhe dizer o que é, eu não sei realmente o que é. Pode ser seu amor, tuas mãos me tocando, o calor teu encostado no meu. Pode ser o cafuné mal feito, junto com o copo de café, naquele dia chuvoso. Ou aquela simples cerveja de final de semana com os amigos, papos de bar. Será que a música ainda me faz falta? Empunhar mais uma vez a guitarra e mesmo que desafinado, dissonante poder respirar e dizer "estou vivo". Não pode ser tão preto no branco. Guria, queria mais uma vez aquelas luzes piscando, aquele beijo me queimando por dentro, te levantar em meus ombros pra tu gritar aquelas músicas. Mas sinto dizer, não é você, são os momentos. Quero ver de novo aqueles sorrisos dos amigos, depois do futebol mal jogado, pular na piscina. Essa efemeridade corrói. Quero mais daquilo que me faz tremer os ossos, agarrar uma bola na garganta, soltar aquele sorriso de canto de boca e dizer: To vivo, porra!

domingo, 1 de abril de 2012

Her.

Eu faço coisas propositais, eu sei que você vai notar, vai falar. É meu jeito de chamar atenção, não me recrimine por isso. Pode ser que seja só um trauma de infância, como diria os infames terapeutas querendo cada vez afundar mais minha obsessão por você. O que eu poderia dizer? Só posso admitir que há algo que me puxa, como os olhos de ressaca de Capitu, assim são os seus. Alegria é quando se esboça só aquele pequeno sorriso de canto de boca, é o que eu faço ao lembrar de ti. Continue me iluminando.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Queria ter mais tempo, pra ter mais razão
Mais uma hora de amor, mais alguns minutos
Só para mais um cigarro
Depois é só sair de capuz pela rua
Aceitando a condição que já passou
Que não tenho mais tempo
O amanhã já nasceu.

domingo, 18 de março de 2012

Contraste.

O que há entre o caos e o "organizado"? O imaginário e o real? Alias, o que é realmente real. O que há além do amor? A amizade é pura e verdadeira pra não ser destruída por nada? Nisso que será trabalhado.
Pode soar clichê, pode até ser clichê, mas isso não é o que quero alcançar. Existe algo que está muito mais fundo, que eu realmente não sei o que, mas esta.
Um deles, órfão de mãe, pai quase ausente, afetado pela pseudo rebeldia adolescente. O outro, garoto de classe média, com objetivos e metas traçadas pelos pais, o próprio não sabe o que quer. Ela, garota que "tinha tudo pra dar certo'', mas não deu. A outra, menina simples de olhos ingênuos e sentimentos fortes. Assim se desenrolara a história. Ele tenta ajudar o outro, que se afunda cada vez mais. Ela tenta obter um sentido, procurando em todos os buracos escuros que encontra. A outra, se esforça para chegar onde sempre sonhou.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Vício?

Esta provado que inércia mata, mais ainda que provado que, como minha mãe dizia "cabeça vazia é oficina do diabo" e não é que o chifrudo trabalha bem? Afundando-me e afogando-me entre visões repetidas e repentinos encontros com o travesseiro tirei uma das conclusões que sempre pareceram longe de eu conseguir alcançar, mas estava na minha frente, digo, é físico, existe. Não é um produto da minha alterada psico-anormalidade ou dessa insane sem fim, eu posso vê-los, toca-los, talvez até beijos, acaricia-los, retirar todo o prazer hermético e desalmado que eu me ofereço à procura-los.
Eu tenho um vício, primeiro passo, aceitação. Segundo, admitir que ele realmente existe e exerce uma força de fator muito maior do que eu exerço nele, ok. Eu admito, próximo. Aceitar ajuda à largar o vício, vamos, diga-me qual o seu vício.
Pessoas, pessoas estragadas, danificadas, não são espelhos meus. São espelhos do que eu amo, uma escultura, à qual eu pego nas mais frágeis condições, reparo-as e vendo-as. Não é por puro mal, é que não há lugar para esculturas na vida de um escultor das vidas alheias. Sem metáforas, não sou bom nelas.
O processo é simples, começa com a caçada, observa-se, o bote. Feito! Agora a melhor parte, enfie-se pelos buracos da alma da vítima, descubra o que puder e ache um jeito de solucionar-los, cubra-os com sua própria proteção. Não importa se vai funcionar para aquela pessoas, o quebra-cabeça foi desfeito, os buracos tapados, se quiser algo melhor que isso, volte quando eu tiver terminado a faculdade, alias, escolha plausível.
Por ultimo, solte-os, deixem-os voar. Alguns voltam, claro. Outros vão e voltam. Alguns dão saudades, outros repulsa. Mas no final das contas, existe um sentimento de dever cumprido.
Felizmente, já há um caçador que já me tem como vítima e ele sempre tem buracos para preencher. Pelo menos ele não fica tão entediado como eu...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Desconstruindo.

O que eu posso dizer?
Você realmente quer correr esse risco?
Se é isso que pulsa em suas veias
É o que seu coração clama
Abrace como se não houvesse outra chance.

Soa clichê, mas não acredito naqueles
Que desistem e te fazem desistir
Use seu sorriso como arma
Suas palavras com sabedoria
Alcance o o topo, pois ele é seu.

Não é positivismo besta
Não é poesia inusitada
É a vida, pois quem faz
Recebe.

Até que o tempo fiquei curto
Tudo saia como é
E um dia
Será
Um.
Você.

E dai, o tempo se reabrirá
Aquele mundo que tu sempre quiseste
Sua alma refletida no espelho que é a sua vida
Tudo vai brilhar com as estrelas na imensidão do mundo
Sua galaxia será o seu amor, sua vida será outra qualquer consequência.

Deste tão grande tempo, deste tão pequeno sonho.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Sobre ser e poder.

Você pode ver várias estrelas no céu, mas não pode tê-las. Você pode ter todos os sonhos do mundo, ou até aqueles todos que cabem em seu coração, mas nunca vai realizar todos eles. É como aquele quebra-cabeça que mesmo com todas as peças ainda falta algo, talvez aquele pequeno buraco entre os encaixes seja o que esteja faltando, ninguém é incompleto, este alguém só se sente incompleto.
Pode até ser a melhor pessoa do mundo, o melhor amigo, o melhor amante, mas nunca será eu. Não é egocentrismo, é realidade. Posso ser o que eu quero, fazer o que eu quero, me render a mais algumas doses ou mais um copo de café. Sou aquilo que vou ser, sou aquilo que fui um dia, sou aquele que nunca vai mudar, mesmo já tendo mudado.
Infame contraste. Não é todo o dinheiro do mundo que vai me fazer poder, nem toda honra do mundo que vai me fazer ser, nenhum dos dois vão me levar à lugar algum. Deslocaram-me por uma inércia superficial. Então, para não deixar todo aquele romantismo de lado, deve-se dizer:
- Sou aquele que você ama e posso ser quem você quiser.

Asim talvez, eu posso pegar algumas estrelas, mesmo que sejam as que brilham em seus olhos. Ou até completar meu quebra cabeça. Assim eu posso ser a melhor pessoa do mundo, mesmo que só para uma delas, posso me render a romantismos exacerbados que jurei nunca proferir.
Pode soar contraditório, mas é, não há o que não seja.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Chrono.

Por um dia eu resolvi parar para refletir, me perder na imensidão daquele céu azul, nas formas das nuvens, embriagar-me em efémeras lembranças nostálgicas tão boas que eu derramaria uma lágrima para cada uma delas. Este foi o momento que eu aprendi que tudo que precisamos mesmo é de uma boa ideia na cabeça e belos olhos que se perdem no coração.
Essa toda efemeridade da vida acaba de lhe dando uns tapas, um empurrões, algumas quedas, mas ela lhe dá muito mais em troca, basta olhar ao redor. Pois há quase exatos 18 anos, eu tive tudo o que de melhor todos puderam me oferecer, se algo eu não tive ou ainda não tenho é porque eu ainda não o mereço, ainda falta crescer, alcançar o céu com palavras, chegar ao centro da Terra com meu esforço, cavar até o infinito e quando ele acabar, cavo mais um pouco. Talvez lá eu finalmente ache o que falta pra me completar, mas isso não realmente importar muito certo?
Deixei pra traz o egoísmo, o hedonismo, a ira, a impaciência, tentarei esquecer a minha pontualidade quase inglesa que as vezes incomoda, mas nunca esquecerei de quem eu sou, acima de tudo, homem honrado. Pois a minha honra é o único valor que não foi desconstruído por filosofias Nietzschzianas e está bom o bastante.
Daqui a 18 anos, volto e mostro o que consegui.