domingo, 23 de maio de 2010

Mais nada a se buscar...



Pamela era ruiva, tinha a pele clara e algumas sardas no rosto. Tinha um andar cabisbaixo, sempre olhando para o par de tenis colegial que usava. Era uma vida completamente parada, estudava e voltava para casa, sua vida não tinha sentido algum. Aqueles dias de provas a deixaram extressada, para esfriar a cabeça Pamela foi até o parque, que ficava bem proximo a sua casa. Entrar no parque era entrar em um paraiso, la não se ouvia carros, gente falando ou algo do tipo, era o simples silencio misturado ao cantar dos passaros. Andando lentamente por entre os eucalipitos Pamela cantarolava tristes musicas com uma voz aveludada, ali dentro a felicidade estava mais proxima, mas não ainda com ela, a busca incanssavel pelo o que ela achava que era felicidade a fez uma garota triste, de expressão gótica. Sentou-se em um pedaço de grama e começou a pensar coisas como " O que é o amor?" " O que é felicidade?" e todos os questionamentos que algumas garotas da idade tinham, com sua mão extremamente palida pegou uma folha seca e escrevou com o dedo indicador a palavra amor.Levantou-se com lagrimas nos olhos e voltou a caminhas pelo parque, os raios de sol entrevam por entre as arvores e iluminavam os caminhs da estreita estrada de tijolos, carregando seu corpo foi até ter uma visão, a mais bela e surreal que ja teve em toda a sua vida. Ficou atonita ao ver algo de tamanha perfeição em suas linhas. Usava um longo cabelo loiro esvuassante que ia para o lado de acordo com o vento, usava uma camisa com gola V , uma calça jeans escura e um tenis old-school. Tinha olhos verdes bem claros e uma magia que não deixava que Pamela tirasse os olhos do rapaz.Ele levantou, tinha um andar felino e olhava para ela com segurança, as pernas de Pamela tremiam e ela não conseguia ter uma ação, o rapaz, o qual nome nunca soube, foi em direção a ela e chegando perto Pamela baubiçou algo que não dava para entender, o rapaz só tocou os labios dela com os dedos e segurou a mão de Pamela e foram andando pelo caminho que parecia interminavel, Pamela não conseguia tirar os olhos dele, até tropessando algumas vezes, o rapaz olhava fixamente para frente, se olhava para Pamela era de um jeito desfarçado demais para ser percepitivel, andaram e andaram sem dar uma palavras, só havia o canto dos passaros e o barulho das passadas do casal. Finalmente eles pararam. Pararam em uma grande clareira que Pamela nunca vira no parque, de pé olhando nos olhos dela o rapaz disse palavras que Pamela não entendeu, estava ipnotizada pelo olhar dele, então o rapaz fez uma leve pressão apertanto as mãos dela puxando-a e aproximando os seus labios.
Pamela acordou, deitada em sua cama, foi tudo um terrivel sonho, no fundo de seu coração sabia que nada daquilo era verdade, que nada daquilo poderia acontecer com uma menina como ela, principes não existiam, eram todas histórias para iludir pobres garotas a procura de alguem perfeito, era tudo mentira. Pegou um relogio e jogou contra a parede do quarto e relogio se espatifou quebrando em mil pedaços, logo começou a chorar, chorou até tomar uma decisão que pensou por muito tempo fazer mas nunca teve coragem para faze-la, mas não havia mais sentido, não havia por quem viver, não havia nada a se fazer a não ser acabar com todo aquele sofrimento que estava contido em uma só pessoa, deixara de acreditar em amor havia anos, deixara de ver o lado das coisas positivas, a maioria das pessoas eram tinham vidas felizes com momentos tristes, mas predominantemente felizes, ja Pamela não, tinha uma vida triste, onde a tristeza dominava sua mente. Abriu a janela do quarto e olhou para baixo, lembrou-se de uma musica que dizia " Faz de conta que é um livro com um final feliz", não, não podia haver final feliz. Houve um estrondo, depois vozes espantadas, em um lapço de consiencia Pamela viu o rapaz, deitado ao seu lado.

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