segunda-feira, 31 de maio de 2010
Mundo Real.
- Olá, bem vindo ao clube.
Foi assim que a senhora abriu a porta para mim, não me parecia um lugar muito amigável, mas tudo estava no meu subconciente, eu tinha de enfrentar meu medo e entrar por aquela porta, não acontecerá nada demais, eu mesmo repitia para o meu pensamento, achava eu que não aconteceria. Aquele eu podia dizer que era o mundo real, porque crer num mundo onde todas as pessoas ditam as regras? Aquele era meu mundo, o real, onde só eu habitava, onde eu era o protagonista, onde tudo era como eu queria. No meu mundo real todos meus idolos estavam la, as pessoas que eu não gostava simplesmente não estavam, todos me amavam, não precisa de atenção, não precisava usar uma mascara para viver la, eu simplesmente podia expressar o que eu sentia. La não existiam linhas imaginarias no chão por onde eu não podia passar, mas como nada é perfeito, como tudo o que eu criava era sonho ou utopia, eu acordei, mais um dia de rotina, mais uma grande onda de energia ruim. Depois de tudo acontecer, depois de todos os sonhos desaparecem voltei ao meu mundo, o meu mundo. Bem vindo ao meu mundo.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Memórias e Histórias.
São muitas coisas que batem realmente as nossas portas, e não cabe a nós abri-las ou não, cabe a nós somente retira-las de nossas casas ou deixa-las ali por um tempo.
I - Egocentrismo.
Digo-lhe que sou cheio de nãos, não sou muitas coisas as quais a população aceita como padrão e adimira, não nasci para ser herói e muito menos mudar o mundo, mesmo tendo vontade de fazê-lo, mas, partir para inúmeras negações que eu poderia escrever aqui não são o ponto chave, alias, não existe uma chave, digamos que eu seja como uma máquina, uma máquina maluca que a cada dia muda sua senha de acesso, por esse motivo já pensei muitas vezes em ir a psicólogos ou acabar com minha própria existencia, porém as duas seriam alternativas covardes, que, mesmo eu me achando um, não as faria por motivos de um singular caráter que adiquiri durante o tempo.
Existem três tipos de pessoas, as que se destacam na mulditão, aquelas com talento, beleza ou muito dinheiro. As que são mais uma na multidão, os "normais", que não são nessessariamente massificados, mas não são nada demais digamos assim, e aqueles que somem em meio a multidão, os que não são reconhecidos mas reconhecem a todos, este último criei para enquadrar minha propria espécie. Ainda não há denominei, e nem tenho planos para isso, pois somos uma espécie tão vasta mas tão pequena ao mesmo tempo que não se pode ao menos criar um padrão.
Voltando à minha vida, que aliás, a mesma foi cheia de antiteses, a felicidade era a triteza, o amor me fazia sentir odio de mim mesmo, palavras eram mudas e olhares eram palavras, nada como isso para confundir qualquer mente que estivesse ao menos sã. Muitos disseram que isso logo iria passar, é só a adolecencia, diziam os mais velhos e comentavam pelos cantos sobre como eu andava estranho. Não ligava para o que as pessoas falavam, essa era uma caracterista que talvez muitos da minha espécie tenham. Compreendem ideias opostas mas seguem as suas proprias, não banalizam qualquer tipo de opinião, pois ela será construtiva para construir a sua própria. Por motivos escolares e familiares, podemos dizer que muitas vezes me chamavam de filosofo ou intelectual, mas de longe era um dos dois, aliás não queria ser, foi de muito se pensar que cheguei a conclusão que não era nada e ao mesmo tempo era eu, o Eu que coloco com letra maiúscula pois não ha nenhum corpo dotado de tantas almas como o meu próprio.
Foi olhando antigos textos gravados em páginas de caderno que achei algo que escrevi sobre oportunidades, as quais ficava atento, mas não tanto como eu poderia ter atentado.Devo adimitir que sempre fui humano, traiçoeiro e aproveitador como todos, por isso não considero as atitudes recorrentes à leitura desse texto certas ou erradas, até porque isso é relativo demais.
Dizem que um só sorriso, palavra ou atitude pode mudar a vida de alguem, não discordo, mas as minhas próprias palavras mudaram a forma de pensar sobre o que eu deveria fazer, deixar o estático de lado, parar de escrever páginas para depois apagá-las, formando uma enorme pilhas de folhas em branco, logo comecei a preencher minha vida com devaneios de uma mente perturbada.
Continua.
I - Egocentrismo.
Digo-lhe que sou cheio de nãos, não sou muitas coisas as quais a população aceita como padrão e adimira, não nasci para ser herói e muito menos mudar o mundo, mesmo tendo vontade de fazê-lo, mas, partir para inúmeras negações que eu poderia escrever aqui não são o ponto chave, alias, não existe uma chave, digamos que eu seja como uma máquina, uma máquina maluca que a cada dia muda sua senha de acesso, por esse motivo já pensei muitas vezes em ir a psicólogos ou acabar com minha própria existencia, porém as duas seriam alternativas covardes, que, mesmo eu me achando um, não as faria por motivos de um singular caráter que adiquiri durante o tempo.
Existem três tipos de pessoas, as que se destacam na mulditão, aquelas com talento, beleza ou muito dinheiro. As que são mais uma na multidão, os "normais", que não são nessessariamente massificados, mas não são nada demais digamos assim, e aqueles que somem em meio a multidão, os que não são reconhecidos mas reconhecem a todos, este último criei para enquadrar minha propria espécie. Ainda não há denominei, e nem tenho planos para isso, pois somos uma espécie tão vasta mas tão pequena ao mesmo tempo que não se pode ao menos criar um padrão.
Voltando à minha vida, que aliás, a mesma foi cheia de antiteses, a felicidade era a triteza, o amor me fazia sentir odio de mim mesmo, palavras eram mudas e olhares eram palavras, nada como isso para confundir qualquer mente que estivesse ao menos sã. Muitos disseram que isso logo iria passar, é só a adolecencia, diziam os mais velhos e comentavam pelos cantos sobre como eu andava estranho. Não ligava para o que as pessoas falavam, essa era uma caracterista que talvez muitos da minha espécie tenham. Compreendem ideias opostas mas seguem as suas proprias, não banalizam qualquer tipo de opinião, pois ela será construtiva para construir a sua própria. Por motivos escolares e familiares, podemos dizer que muitas vezes me chamavam de filosofo ou intelectual, mas de longe era um dos dois, aliás não queria ser, foi de muito se pensar que cheguei a conclusão que não era nada e ao mesmo tempo era eu, o Eu que coloco com letra maiúscula pois não ha nenhum corpo dotado de tantas almas como o meu próprio.
Foi olhando antigos textos gravados em páginas de caderno que achei algo que escrevi sobre oportunidades, as quais ficava atento, mas não tanto como eu poderia ter atentado.Devo adimitir que sempre fui humano, traiçoeiro e aproveitador como todos, por isso não considero as atitudes recorrentes à leitura desse texto certas ou erradas, até porque isso é relativo demais.
Dizem que um só sorriso, palavra ou atitude pode mudar a vida de alguem, não discordo, mas as minhas próprias palavras mudaram a forma de pensar sobre o que eu deveria fazer, deixar o estático de lado, parar de escrever páginas para depois apagá-las, formando uma enorme pilhas de folhas em branco, logo comecei a preencher minha vida com devaneios de uma mente perturbada.
Continua.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Rockstar Goodbye.
Vivi sempre uma vida desregrada, sem ao menos me importar com o que aconteceria comigo nestes anos, curtos anos, que abusei de drogas, orgias e brigas. Não há como estipular um real começo, mas sim o fim, ele esta aqui, ao meu lado, semoente esperando eu dar-lhe a mão e caminhar para o tunel, o que tenho medo é da luz que estara ao seu fim, céu ou inferno? Pode tambem não haver tunel nenhum. Porém, não me arrependo de nada, tudo o que aconteceu foi para a construção de um ser: eu, mesmo assim, devo desculpas a algumas pessoas, desculpem-me meus amigos, por deixar vocês aqui sozinhos, deculpe Tommy, meu filho, por não ter podido lhe ensinar tudo o que sei, desculpe-me Victorya, deixa-la à beira deste mundo não era a minha intenção. Devo-lhes dizer meus caros, que paguei um alto preço pela vida e agora sorvo meu ultimo copo de whiskey enquanto a morte vem lentamente retirando minha essencia, que o tempo feche as feridas, silencie o pranto de todos que me chamaram um dia de amigo, pai, amor, idolo ou até filho da puta.
In Memorian of Jimmy " The Reverend" Owen Sullivan.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Memórias Mortas
Sempre tive muito medo do que me fascinava, procurava me manter longe, pois eu sabia que em algum dia me sentiria tão atraido que não conseguiria pensar, não conseguiria resistir à tentação que seria ficar perto de algo sublime, e quanto mais meu navio se afundava, mais a morte me fascinava, eu não a encarava como um fim, mas tambem não acreditava em vida eterna, a morte para mim era o apice da vida, era o momento em que eu encontraria todas as verdades contidas neste mundo, era nisso que eu acreditava. Não me bastou experimentar a morte dos outros, não me bastou andar por cemitérios contemplando as pequenas fotos contidas nas sepulturas, nada bastou, eu tentava, eu tentei, eu juro por todo o amor que tive à pessoas no seu mundo, mas não bastou, eu caminhava cada dia mais para uma estrada que só dava em um lugar, sem conseguir resistir aos prazeres desta estrada, andei. Vaguei por alguns meses que me fizeram reafirmar minha ideia que a morte era um momento sublime da vida, não era um refúgio como os poetas do mal do século queriam, não era a vida eterna como os religiosos queriam, e muito menos o fim como os ateus queriam, provei-a, infelizmente só uma vez, a única possivel para todo ser humano, e hoje escrevo pra você, simples memórias mortas.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Elo.
O casal estava sentado na verde grama do parque, abraçados, e ouvindo todo o silencio da estrelada noite de sabado. Se comunicavam em olhares e beijos interminaveis, a luz das estrelas abençoara aqueles corações com o amor, um amor que é dificil de se ver hoje em dia. Uma leve brisa passava pelo lugar e balançava as arvores e os cabelos da garota, ela era linda, seu sorriso, seu olhar apaixonante. O rapaz tinha uma aparencia selvagem, ao mesmo tempo romantica, tinha cabelos longos e brincos, mas contemplava as estrelas como um filhote que observa a mãe caçar. Um carro passou pela rua que atrevessava o parque "acordando" os dois e com uma voz de veludo a garota quebrou todo o silencio.
- O que é o amor afinal? Disse que os olhos fixos do rapaz. Ela tinha o rosto sereno, não se importava muito com a resposta dele. Na face do rapaz pairava a duvida, o que era o amor? Um simples sentimento? Não. Ele sabia que não era um simples sentimento.
- Sweet - Era o jeito carinhoso que ele usava para chama-la - Eu não entendo muito de amor, eu simplismente o sinto. Mas o amor é verdadeiro quando simplismente nos sentimos fascinados pela outra pessoa, dia a dia, sorriso a sorriso. Amor não é simplismente sair se pegando por ai, é algo que vem de dentro, uma sensação de paz quando se esta com a pessoa amada. Você...
Ela não deixou ele acabar, logo o abraçou com lagrimas nos olhos. Era tudo o que ela queria ouvir, o amor não era um simples sentimento ou algo carnal. Mesmo ela deitada em seu peito ele continuou a falar.
- O amor não passa de uma amizade de um jeito melhorado. Onde podemos compartilhar, discordar, tudo como amigos, e ainda desfrutarmos de algumas regalias.
Ambos riram. Aquela foi a noite mais magica na vida deles, como a proxima foi a mais magica e tudo foi sempre melhorando e nem a morte pôde separar o amor daquele casal.
domingo, 23 de maio de 2010
Mais nada a se buscar...
Pamela era ruiva, tinha a pele clara e algumas sardas no rosto. Tinha um andar cabisbaixo, sempre olhando para o par de tenis colegial que usava. Era uma vida completamente parada, estudava e voltava para casa, sua vida não tinha sentido algum. Aqueles dias de provas a deixaram extressada, para esfriar a cabeça Pamela foi até o parque, que ficava bem proximo a sua casa. Entrar no parque era entrar em um paraiso, la não se ouvia carros, gente falando ou algo do tipo, era o simples silencio misturado ao cantar dos passaros. Andando lentamente por entre os eucalipitos Pamela cantarolava tristes musicas com uma voz aveludada, ali dentro a felicidade estava mais proxima, mas não ainda com ela, a busca incanssavel pelo o que ela achava que era felicidade a fez uma garota triste, de expressão gótica. Sentou-se em um pedaço de grama e começou a pensar coisas como " O que é o amor?" " O que é felicidade?" e todos os questionamentos que algumas garotas da idade tinham, com sua mão extremamente palida pegou uma folha seca e escrevou com o dedo indicador a palavra amor.Levantou-se com lagrimas nos olhos e voltou a caminhas pelo parque, os raios de sol entrevam por entre as arvores e iluminavam os caminhs da estreita estrada de tijolos, carregando seu corpo foi até ter uma visão, a mais bela e surreal que ja teve em toda a sua vida. Ficou atonita ao ver algo de tamanha perfeição em suas linhas. Usava um longo cabelo loiro esvuassante que ia para o lado de acordo com o vento, usava uma camisa com gola V , uma calça jeans escura e um tenis old-school. Tinha olhos verdes bem claros e uma magia que não deixava que Pamela tirasse os olhos do rapaz.Ele levantou, tinha um andar felino e olhava para ela com segurança, as pernas de Pamela tremiam e ela não conseguia ter uma ação, o rapaz, o qual nome nunca soube, foi em direção a ela e chegando perto Pamela baubiçou algo que não dava para entender, o rapaz só tocou os labios dela com os dedos e segurou a mão de Pamela e foram andando pelo caminho que parecia interminavel, Pamela não conseguia tirar os olhos dele, até tropessando algumas vezes, o rapaz olhava fixamente para frente, se olhava para Pamela era de um jeito desfarçado demais para ser percepitivel, andaram e andaram sem dar uma palavras, só havia o canto dos passaros e o barulho das passadas do casal. Finalmente eles pararam. Pararam em uma grande clareira que Pamela nunca vira no parque, de pé olhando nos olhos dela o rapaz disse palavras que Pamela não entendeu, estava ipnotizada pelo olhar dele, então o rapaz fez uma leve pressão apertanto as mãos dela puxando-a e aproximando os seus labios.
Pamela acordou, deitada em sua cama, foi tudo um terrivel sonho, no fundo de seu coração sabia que nada daquilo era verdade, que nada daquilo poderia acontecer com uma menina como ela, principes não existiam, eram todas histórias para iludir pobres garotas a procura de alguem perfeito, era tudo mentira. Pegou um relogio e jogou contra a parede do quarto e relogio se espatifou quebrando em mil pedaços, logo começou a chorar, chorou até tomar uma decisão que pensou por muito tempo fazer mas nunca teve coragem para faze-la, mas não havia mais sentido, não havia por quem viver, não havia nada a se fazer a não ser acabar com todo aquele sofrimento que estava contido em uma só pessoa, deixara de acreditar em amor havia anos, deixara de ver o lado das coisas positivas, a maioria das pessoas eram tinham vidas felizes com momentos tristes, mas predominantemente felizes, ja Pamela não, tinha uma vida triste, onde a tristeza dominava sua mente. Abriu a janela do quarto e olhou para baixo, lembrou-se de uma musica que dizia " Faz de conta que é um livro com um final feliz", não, não podia haver final feliz. Houve um estrondo, depois vozes espantadas, em um lapço de consiencia Pamela viu o rapaz, deitado ao seu lado.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Á Frente.
Estava sentado em um tronco no meio de uma floresta de eucalipitos, vestia um sobretudo negro e calça jeans, tinha uma rosa em suas mãos e retirava suas pétalas com uma delicadeza unica, era de empressionar uma figura tão sólida daquela segurando uma rosa. Sua pele era branca como mármore, olhos felinos e cabelos loiros, quase brancos. Não era belo, mas tinha um encanto natural, algo do tipo exótico. Como um raio ele levantara, com suas pesadas botas, pendia o andar para esquerda. Tinha o olhar fixo em um ponto aleatório e com um grave sotaque alemão quebrou o silencio:
- Que me olhas tanto rapaz?
Os pássaros voaram, o silêncio voltara a clareira da floresta, seus olhos verdes cristalinos fitavam-me com inexpressividade. Como ele me vira? u estava entre os galhos e não tinha feito nenhum barulho.Meu coração batia forte, seu olhar era quase um convite para a morte.
- Eu só estava passando e vi o senhor. - Respondi gaguejando e me atrapalhando em palavras. Ele ainda me fitava, mesmo com a minha resposta, que não parecera convincente, eu temi que ele fosse algum tipo de assassino ou psicótico, desses que nós vemos na TV. Ele voltou o olhar para o mesmo lugar de antes, e caminhou, suas passadas pesadas faziam as secas folhas de outono caidas no chão estalarem, abaixou-se e pegou uma flor e sem olhar para mim ele disse:
- Sabe o que é isso rapaz?
- É um dente de leão, certo?
- Sim. - Respondeu e soprou a flor, todas as suas petalas voaram, ele voltou o olhar a mim e continuou. - Assim é a vida, um simples sopro e ela foge de nossas mãos.
Naquela hora eu ja estava rezando, aquelas palavras realmente me fizeram crer que ele era um serial-killer maluco, eu simplesmente não sabia o que responder, era uma afirmação que não tinha réplica. Um acesso de coragem veio em mim, mesmo com minhas pernas tremendo.
- O que quer dizer com isso?
Ele esboçou um leve sorriso, deu dois passos em minha direção, mas como viu que eu me assustei ele parou, e começou a falar:
- Não entendes o que eu digo? Pensei que fosse um rapaz observador. Então, quando eu disse que a vida pode fugir com um sopro, eu não digo que a sua vida aqui na Terra some, mas sim sua essencia. Essa é palavra! Essencia.Você vira simplismente mais um rosto na multidão. Eu vi lugares sendo destruidos e depois reerguidos, vi pessoas matando e morrendo, e tudo isso for pela falta de felicidade delas.Só há um jeito de alcançar a felicidade.
- Que jeito então é esse? - Eu não entendia mais nada, eu achava que ele estava drogado, não parecia dizer coisa com coisa.
- Sorrindo. O sorriso é o raio de sol que ilumina sua alma.- Aquelas palavras não faziam sentido pra mim, mas de um jeito ou de outro mudaram minha vida.
Teatro-Terra
- Ingresos para a primeira fila por favor.
- Aqui esta senhor.
Não, eu não gostava nem um pouco de circo, não achava graça nenhuma, mas faria tudo por meu filho ter um dia de diversão.
- Pai, sera que vai ter magico? Palhaços? Bichos?
- Vai sim filho. Disse eu com um sorriso no rosto.
Sim eu levava meu filho para ver um espetaculo, olhar da primeira fila o que aconteceria com tudo, estava levando ao meu filho ao circo dos horrores, ao circo humano, onde todos convivem juntos, Deus como fui capaz de fazer aquilo, não poderia ter feito, melhor a fazer? Leve as esperanças, retire toda a piedade e amor que estiver ai, encare-a como um inimigo.
No picadeiro os magicos manipulavam com seus truques todo o pais, os palhaços nos fazia carinhos, nos dava comida, agua e brincava conosco, nós, simples animais, até os mais feroses como os tigres e leões, amançados por pão e vinho, amançados pelos palhaços que faziam o que queriam conosco.
Logo que sai do circo vi meu filho com lagrimas nos olhos, perguntou-me como ele poderia fazer pra não ser artista de circo, eu, como ignorante, não respondi.
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