A repetição faz o tédio, o vazio se preenche com o nada, e a luz do sol ja não ilumina mais nada. Mas ele sempre estava de pé, talvez por pura fraqueza de não fechar as cortinas de sua existencia, mas ele sempre estava de pé. E suas questões se faziam mais fortes a cada momento em que a luz digital iluminava o quarto e só avistava a sombra de porta retratos, onde sorrisos forçados eram mostrados, olhava para eles, procurava um sentido, mas sabia que nunca existiu um sentido. Em seus dias mais agonizantes, analgésicos mantinham-o vivo, na verdade, menos morto. No resto dos dias fazia piadas e sorria, sorria da sua própria condissão, que lhe obrigava a aceitar tudo aquilo como corriqueiro, como normal.
E como onda tudo se tornava turvo, ermo, bebado. Sua visão depurtada por umas simples doses de um audio que ao menos tranquilizava, eram varias cores no preto e branco, varios sons no silencio de uma noite, varios pensamentos circulares em uma mente vazia. Enorme montanha russa.
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