segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mais palavras que talvez façam sentido

A luz passou sobre minha mente
Uma ultima imagem foi vista
Mas não a lembro
Não há mais escuridão
O escuro não significa mais o desespero
A tristeza, nem talvez o medo
Significa o que esta em algum lugar
Perdido entre memórias bagunçadas
Perdido entre feridas fechadas
Essa "inocência", estranheza
Um achar de um mundo novo
Só diria, obrigado.

Palco.

Amei, amei até o ultimo momento a suposta imortalidade, a liberdade, o som, o pulsar das veias e as batidas do coração, aumentando gradualmente, a cada tempo, a cada nota, a cada som, até nas profundas dissonâncias tristes, até nas profundezas da maior alma atormentada. Sobre os efeitos um pouco alcoólicos e da adrenalina, olhava tudo de cima, e clamava com com as voz de um anjo caido, incompreendido, pelas incertezas da escuridão, empunhando de fato algo que em algum pensamento racional poderia-se chamar de guitarra elétrica.
Era tudo um tanto estranho, as coras não se faziam presentes, eram todas borradas, não havia sequencia lógica, toda a lógica por traz de notas e acordes haviam se perdido. Era tudo tão fácil, cristalino, eu lia mentes com um simples olhar, eu amava a todos, o simples amar.
O gozo, o êxtase, o clamor, tudo se chocava contra lágrimas, contra vida, contra o ermo, contra o claro e escuro, contra o entorpecimento, talvez até contra eu mesmo, dormir para sempre em uma imortalidade insana, mas glorificada, mas até tudo ficar longe, tudo foi tomando forma, as cores já estavam em seus devidos lugares, não se ouvia mais a voz dos anjos, já era tudo tão longe, era tudo tão, falso.
Afinal, minha mente ainda me prega certas peças.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Verdade: Nua, Crua e Relativa.

Olá, terceiras pessoas, que suposta mente leriam isso, mas não ligo, minhas folosofices só servem para encher meu ego, enorme e faminto, por cada novo pedaço de chão, chão letrado, articulado, frio, sem sentido, ou escondido. Mas lhe pergunto, caro amigo, cristão ou não, judeu talvez? O que é a verdade? Bastante filosófico para um monólogo essa pergunta. Mas como continuarei conversando comigo mesmo nas próximas linhas, portanto... Olhe pela janela de seu quarto, sala, ou tente achar um ponto fixo para olhar. É onde tu vives? Se for sim, você esta dentro de sua realidade, mas se olhar, para escuridão dessa quente madrugada de janeiro, e não se sentir em casa, bem vindo ao clube. Dai vem a verdade, onde ela está guardada? Existe um só dela? Enfim, responderei a segunda pergunta, pois é menos filosófica, não existe uma só verdade, pelo menos até onde minha verdade vai, entendeu? Caso não, preste atenção, cada ser, cada humano, cada cérebro que ligado por neurônios tem sua verdade, não precisa ser um expert em estudos cognitivos para saber disso (aqui coloco minha verdade como base rs), cada um pensa coisas diferentes, portanto, cabe a cada um respeitar aquilo que o outro pensa, portanto, a verdade de cada um, simples não? Assim poderíamos evitar guerras, brigas e coisas do tipo, mas nós temos necessidade disso, falarei disso em outra oportunidade. Ok, agora a segunda pergunta. Qual era? Aqui estas, "Onde a verdade esta guardada?", amigo, caro leitor, ou talvez, querido extra terrestre que esteja ai, tentando me estudar para me levar contigo em uma viajem pelo universo, lhe digo que se você quer a verdade, pode procurá-la em qualquer lugar, mas só vai achá-la perdida dentro do seu coração. Ergam as suas taças e brindem, pela liberdade de pensamento e pelo respeito! Mesmo isso tudo sendo tão relativo...

Memórias Quase Póstumas.

Era manha, desta vez, não uma manha qualquer, mas a mais especial dela, talvez até a mais simples, mas que continua sendo a mais especial destas minhas oitos (bem vividas) décadas. Isto que escrevo agora e vai fixado junto com meu testamento, não é exatamente um adeus, mas um simples resumo, do dia que comecei a contar, enfim, como eu disse, era uma manha, eu não chegava às duas décadas, se não me engano, era um dia de ir pra escola, daqueles que eu geralmente acordava como se um tank tivesse passado em cima de mim, mas naquele dia, o sol brilhava acima de minha janela, e uma neblina baixa enfumaçava o jardim, fazia frio junto com o maravilhoso sol que brilhava acima de minha cabeça. Enfim, depois de comer qualquer coisa, trilhei meu caminho apé ao colegio, fazia o mesmo frio, e era uma sensação boa. Aquele sol brilhava como meus olhos...