quarta-feira, 21 de julho de 2010

Do Que Vale.



Agora me pergunto se eu sei amar
Sera que tudo o que eu senti foi mentira?
Sera que eu queria era mesmo aprisionar alguem pra mim?
Meu egoismo me impediu de compartilhar.
E agora?
Do que vale sofrer pelo o que eu chamava de tanto
Sendo que agora o que resta é só um aperto no peito
Vendo que o amor sempre esteve à milhas daqui.

domingo, 18 de julho de 2010

Talvez.

Talvez tudo seja somente nada, talvez o que eu pense seja só ilusão, talvez até a vida seja uma eterna ilusão contralada por um suposto Deus. Talvez o amor seja só uma tentantiva de ter prazer, talvez só existam religiões para pregar o bem, ja que o ser humano é incapaz de ser bom, essencia má, eis a prova aqui. Talvez isso não seja pra sempre, talvez uma interrogação segnifique uma exclamação ou um ponto final simplesmente um recomeço. Talvez a primeira pessoa do plural precise da segunda e as terceiras pessoas precisem mesmo é cuidar de suas próprias vidas. Mas do que é Um Talvez sem o seu outro lado? Ok! Continuemos com mais talvez. Talvez os sentimentos sejam inuteis, como venho me provando, mas talvez eles te deixem vivos, como tambem me prova o amor a cada dia, eterna contradição. E agora? Talvez eu ache que eu saiba de mais e não saiba de nada, talvez eu esteja aqui só de passagem, talvez não haja vida eterna, talvez eu vá para o paraiso, ou o inferno, talvez eu vire um fantasma, talvez eu encontre Jeff Buckley. Talvez depois que meu coração parar e meu cerebro morrer só vire comida para os vermes, como diria Machado de Assis "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico, com saudosa lembrança, estas memórias póstumas."

Relativismo. Eterno? Talvez.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Saida do meu inferno particular.


Enfim fora de lá. Devo dizer que minha estadia foi no minimo tediosa e interessante. No meu inferno não há fogo, não ha demonios, não há nada que me assuste tanto quanto a própria vida. Posso até dizer que meu inferno foi o paraiso, nele descobri mais coisas, abandonei velhos vicios, tirei a coberta de várias memórias. O portão foi aberto e voltei para isso aqui, voltei para um mundo onde eu sou o pior da raça, ou devo dizer o melhor? Pelo menos não engano como um falsa samaritano, adimito minha posição de canalha, de quem trai e mente. Aquele que é egoista, mas só não morre por pessoas. Contraditório. Como o amor transforma o meu egoismo em um simples pensamento inutil que sai logo de minha cabeça. Se um dia eu apontar o culpado, vou ajuelhar-me à frente do juri e dizer " Fui Eu!", até ai esperarei a minha condenação, a pena maxima, na opinião deles, mas na minha seria um simples incidente. Mas não se engane, ainda existe algo em mim, sarcamos, opiniões formadas, algumas memórias, muito egoismo e um amor quase infinito. Triste amor.