domingo, 18 de julho de 2010

Talvez.

Talvez tudo seja somente nada, talvez o que eu pense seja só ilusão, talvez até a vida seja uma eterna ilusão contralada por um suposto Deus. Talvez o amor seja só uma tentantiva de ter prazer, talvez só existam religiões para pregar o bem, ja que o ser humano é incapaz de ser bom, essencia má, eis a prova aqui. Talvez isso não seja pra sempre, talvez uma interrogação segnifique uma exclamação ou um ponto final simplesmente um recomeço. Talvez a primeira pessoa do plural precise da segunda e as terceiras pessoas precisem mesmo é cuidar de suas próprias vidas. Mas do que é Um Talvez sem o seu outro lado? Ok! Continuemos com mais talvez. Talvez os sentimentos sejam inuteis, como venho me provando, mas talvez eles te deixem vivos, como tambem me prova o amor a cada dia, eterna contradição. E agora? Talvez eu ache que eu saiba de mais e não saiba de nada, talvez eu esteja aqui só de passagem, talvez não haja vida eterna, talvez eu vá para o paraiso, ou o inferno, talvez eu vire um fantasma, talvez eu encontre Jeff Buckley. Talvez depois que meu coração parar e meu cerebro morrer só vire comida para os vermes, como diria Machado de Assis "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico, com saudosa lembrança, estas memórias póstumas."

Relativismo. Eterno? Talvez.

Um comentário:

  1. BRAVO! BRAVÍSSIMO!

    Isso é pura filosofia... e nem tão barata assim, meu caro! "Sei que nada sei (Socrates)"; "Penso logo existo(René Descartes)". Ainda passa pelo Niilismo do alemão Nietzsche.

    Gostei do texto, e da citação final principalmente! rs

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