Quando eu digo que a amo, não são só algumas letras
Que se juntam em algumas palavras
Quando eu digo que a amo, não é porque ela é minha
Não mando, não tomo decisões, ela só é
Ela é aquele amor que queima, que não deixa dormir
Quando digo que a amo, não quer dizer que será pra sempre
Mesmo que eu o queira de todo coração
Quando eu digo que a amo, eu digo que quero ve-la feliz
De sorriso ébrio estampado no rosto, da pele morena brilhando na luz
Quando eu digo que a amo, amo-a tenrramente, fortemente
Amo-a com tudo que posso dar
Quando digo que a amo, digo que enfrento toda tempestade
E que invoco vento nas calmarias para que eu te veja
Quando eu digo que te amo, pode não parecer nada
Mas quando eu digo que te amo, quer dizer que te entrego tudo.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
Nunca disseram que seria fácil, até porque não é. Nunca disseram que só haveria bons momentos, até porque não são só eles. Na verdade, pouco eu sabia até investir na tão primeiramente insana demanda amorosa. Continuo sabendo pouco, mas de primeira mão eu já sei de uma coisa importante: só há um amor. Não, não to falando de amor materno, fraternal. Estou falando de amor de amantes, amor de Camões, de Byron, de Shakespeare. Estou falando do meu amor. Unitário, singular. Aquele amor que quando é pronunciado, ou quando é pensado, ou mesmo que eu só olhe para o meu dedo, vem a tua imagem. Talvez aquela que me fez pensar "Eu quero ela pra mim, nem que seja por uma noite", você. Apertando as bochechas perguntando sobre um suposto irmão que eu de verdade o tenho e que de verdade é tão bonito quanto eu. Logo após o ocorrido, acontece uma leve comunicação ocular entre eu e meu parceiro loiro "essa guria é minha" "é tua viado, só chegar". Olhos falam, mais que a boca, que prefiro deixar ocupada beijando a sua. Ou dizendo que te amo. Mas isso não cabe agora. Logo a seguir foram meses preparando algo que pra mim nunca daria certo, mas era minha ultima chance, ou era tu ou era nada. Viver pra sempre vagando por alguns poucos corpos femininos que eu poderia achar ao longo da vida, nada comparado à você. Novo ano, o dia eu não lembro, mas eu lembro do coração na boca, a dificuldade quase que sobre humana de alinhar meu velho automóvel ao meio fio e as mãos tremendo, tremendo loucamente. Lembro de todos os discursos ensaiados, de todos os inúmeros de pedidos de desculpas que sismo em sempre fazer, lembro de como guiar o atrito entre nossos corpos para chegarmos em um estopim liderado pelo cérebro, todos os passos, dicas, códigos, macetes, passworlds, tudo. Ok, lá esta ela. CARALHO FILHO DA PUTA É DE VERDADE VIADO, CALMA ARTHUR, PORRA PORRA ABRAÇA ELA, DIREITO VIADO DIREITO, BEIJA ELA, CARALHO MINHA BOCA NÃO MEXE, EU NÃO SEI MAIS BEIJAR. Isso, toma atitude, sou frouxo e não sei como agir ao ver a moça que vai ficar a vida toda ao meu lado, de verdade ao meu lado. A partir dai, é outra história, que talvez um dia, segundo um amigo, apareça em um porno qualquer na Checoslováquia.
Passaram-se, faz muito tempo agora desde o fatídico julho. Ainda estamos juntos, ultrapassamos barreiras, quebramos paradigmas, velhos preconceitos, tu me fez ser menos teimoso e mais humano. Eu só quero que tudo isso continue, mesmo que seja difícil ficar mais de um mês sem te ver, mesmo que às vezes pareça que não faço esforço pra estar contigo, acredite, eu faço todo do mundo, eu não posso viver mais sem ti. Hoje estou fazendo isso sobre mim. Eu preciso de ti, tu me fez precisar, tu me fez me amar. Eu só quero que nunca me deixe agora, que mesmo longe, cuide de mim. Eu só quero ouvir tua voz a noite e saber que esta feliz por ser minha namorada. Eu ando sentindo você tão longe e tudo o que eu queria era te trazer pra mais perto, eu não posso estar ai agora, mas eu quero sempre estar na tua cabeça de esquilo e no teu coração meloso. Sério Raquel, eu te amo não é porra nenhuma perto do que eu sinto. O que eu sinto é muito mais que isso, é querer viver contigo o resto da vida, é ser pai dos seus filhos, é lhe dar todas as felicidades que eu puder. Minha guria, nunca se esqueça que eu sou teimoso, portanto, eu vou lutar pra te fazer feliz todos os dias, espero que eu tenho ajudado um pouco hoje.
domingo, 10 de março de 2013
It has been
Fazem exatos um mês e talvez alguns minutos em que eu pude olhar em seus olhos e finalmente lhe pedir, em uma ocasião um tanto classuda, em namoro. Eu tentei seguir o protocolo, dizer coisas bonitinhas, talvez até declamar aquele poema que tu fica repetindo feito idiota, não rolou. Foi do meu jeito mesmo, atrapalhado, meio bêbado, de sorriso besta e retardado. E você, que diferente de mim tem um sorriso lindo, me agraciou com o próprio e disse sim. É estranho como uma só palavra pode influenciar em toda uma existência. Que a efemeridade de um momento pode ecoar em minha cabeça em um loop perfeito que sempre termina com um sim. Ou começa com ele. Enfim, foi um mês de saudades, um mês de não saber o que fazer sem ter você, um mês que parece vestibular, de tão difícil que foi, a única diferença é que nele eu passei. O que eu quero agora é fazer de nós algo muito maior, não quero amor de adolescente, quero dar mais um passo contigo, quero amor de gente grande. Quero deixar de lado as besteiras, quero ser menos arrogante, quero tentar ser melhor pra você, quero ser menos cabeça dura. Quero mais amor, mais carinho. Menos ostentação e mais domingos vendo filme, comendo qualquer besteira e tomando limonada. Quero amor calmo, faceiro. Quero seu amor, que esquenta corpo e alma. Obrigada por tudo. Te amo.
domingo, 3 de março de 2013
Carta de qualquer poeta frustrado ao amor um tanto longínquo.
Mês qualquer, hora qualquer dia, dia qualquer. Acordado ou dormindo. É assim que mando essa carta. Carta que podia ser só lembrete, que podia ser telegrama, que podia ser mensagem nesses trecos novos com meu neto chama de internéti. Mas é carta. É carta porque todos aqueles que mandaram cartas eram felizes e sentiam saudades. É assim, eu sou feliz por estar contigo e sinto saudades. Mando essa carta com um sorriso seguido de lágrima, sorriso de te amar e lágrima por tanta vezes que a magoei. É meu pedido de perdão, me ajoelhando e beijando a tua mão. Quero saber como você vai. Quero saber se ainda me ama. Ainda me amas? Saiba que mesmo com essa longa estrada que nos separa, nada desgastou, nem desgastará, meu amor por você. Vejo tudo meio torto sem você, meio fora da ordem. Eu te peço com essa carta, selada com todo meu amor e minhas saudades, para que venha fazer visita ao seu quase enfermo cônjuge, que aos poucos envelhece por sua falta. Eu lhe espero, pra sempre.
Arthur.
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